sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dica otaku: Battle Royale

Oi, gente!

Estavam com saudades da Dica Otaku? A dica da vez é um mangá e um filme não tão novos assim mas que vale muito a pena dar uma olhada.

A esuerda, Shogo Kawada e Shuya Nanahara
Sinopse (de acordo com a Wikipédia)
Battle Royale (バトル・ロワイアル Batoru Rowaiaru) é um livro de Koushun Takami publicado no Japão em Abril de 1999, tornando-se um dos mais vendidos e controversos romances no país. O livro foi mais tarde adaptado ao cinema num filme igualmente popular e controverso (originando ainda uma continuação: Batoru Rowaiaru 2: Chinkonka / Battle Royale II) realizado por Kinji Fukasaku e estreado a 16 de dezembro de 2000. Foi ainda criada uma adaptação para mangá em 15 tomos.
Da esquerda para direita: Shogo Kawada, Shinji Mimura, Shuya Nanahara e Hiroki Sugimura
Tanto no Livro, Mangá e no Filme a história básica é a mesma:

Num futuro não muito distante, os jovens se tornaram um tanto rebeldes demais, devido à recessão econômica na Grande República do Leste Asiático e seus danos sociais, obrigando o governo a aprovar uma lei conhecida como ATO BR, a lei consiste em sortear uma classe de estudantes para participar de um jogo onde a principal regra é matar uns aos outros até restar apenas um. O governo diz que o motivo do jogo é cumprir uma demanda social, mas a verdade ninguém sabe.

São escolhidos jovens entre 15 e 16 anos para serem levados ao local onde ocorrerá o jogo, uma ilha chamada Okishima e aparentemente baseada em um lugar real, uma ilha da prefeitura de Kagawa a sudoeste de Shodoshima. A ilha é o local onde acontece a história relatada no mangá, porém o local não era fixo, tendo outros locais sendo utilizados para a execução do programa). Logo no inicio do mangá, já vemos a vencedora de um jogo anterior - uma garota que enlouqueceu logo depois de concluir o jogo.

A premissa, por si só, já é impressionante. O desenvolvimento da história é ainda mais.
A esquerda, Noriko Nakagawa e Shuya Nanahara
Mangá
Eu conheci a série inicialmente pelo mangá, nem sabia que tinha um livro (que eu não li), muito menos um filme. Assim que li o primeiro volume, já fiquei vidrada na história. Quem gosta de filmes de terror e suspense, irá adorar o mangá do Battle Royale. Assim que os estudantes são levados para ilha e lhes explicam a situação em que se encontram, na qual apenas uma pessoa sairá viva no final do "jogo", o comportamento de muitos alunos muda drasticamente. O extinto de sobrevivência fala mais alto e muitas relações como amizade e amor são jogadas completamente pra escanteio assim que os alunos percebem que precisam ficar vivos.

Mas o "jogo" tem vários detalhes que te deixam instigados a sempre saber mais e com aquele pensamento de "E agora, José? Como tu vai sair dessa, manolo?".

Os estudantes, após a explicação do jogo, recebem uma bolsa com primeiros socorros, comida, água e alguma arma para auxiliar na sobrevivência. Eu ri alto quando vi alunos recebendo frigideiras enquanto outros recebiam metralhadoras. Tudo dependeria da estratégia de cada aluno para sobreviver.

Alguns entraram no espírito do jogo com força, matando gente a torto e a direito, já outros ainda tentavam achar uma solução para sair daquela ilha vivos e outros apenas eram levados pelo pânico e medo da situação.

 Você pensa: "Mas se eles estão numa ilha, é só eles saírem de lá nadando ou num barco, certo?". Seria uma solução bem fácil, o que faria também o mangá acabar em um volume né? Só que o governo tem tudo friamente calculado e instalou em cada um dos alunos um colar que transmite exatamente a localização de casa um. Se saírem da ilha, o colar explode a cabeça deles. E pra deixar um pouco mais dinâmico, o governo ainda anuncia durante o jogo "áreas proibidas" da ilha que são ativadas em diferentes horários e, caso o aluno esteja em tal área, a cabeça dele também explode.

O que eu gosto muito no mangá é perceber como cada pessoa reage e como o comportamente fica diferente quando estão expostos a situações extremas. Alguns lidam de maneira extrema e ativa, outros se cagam de medo, outros pensam de maneira fria como sair de toda aquela situação e assim vai.

O mangá é bem gráfico. Do tipo, sangue, cérebros e tripas voando pelas folhas da revista. E em alguns momentos, tem nudez e sexo também.

Fiquei desesperada que a Editora Conrad é que estava responsável pela publicação do mangá aqui no Brasil e depois de um grande bafafá que deu com editora envolvendo calotes, simplesmente parou de publicar o Battle Royale faltando apenas 3 volumes pra terminar a série. Ano passado, depois de mais de um ano sem notícias do mangá, eu finalmente consegui completar a coleção.
Minha coleção completinha!<3
  Filme
Bem, depois que acabei de ler o mangá e ter ficado satisfeitíssima com a história, que é muito show de bola,  fiquei curiosa quanto ao filme, que foi lançado bem antes do mangá.

Infelizmente o filme é muito, mas muito inferior ao mangá. Assisti com meu namorado, que também acompanhou o mangá, e ambos concordamos que o filme não chega aos pés do mangá.

A premissa do filme é a mesma, porém o mangá se aprofunda muito mais nos personagens, suas atitudes, personalidades e comportamentos, enquanto o filme mostra uma visão bem mais superficial, focando-se mais na matança entre alunos. Ficou com cara de filme de ação meia-boca.

E me desculpem quem discorda, mas até hoje não teve um filme japonês que eu achasse incrível. Acho a atuação dos japoneses muito charlatona e com cara de "Malhação" (pra pior).

Mas mesmo eu achando o filme bem ruim, parece que ele fez um certo sucesso na época e resolveram fazer um Battle Royale 2, que não tem nada a ver com o livro nem com o mangá, então não me interessei de ver.

Shinji Mimura, Shuya Nanahara e Noriko Nakagawa. Podiam ter botados uns atores mais bonitinhos...¬¬"
E aí, gostaram? Conheciam Battle Royale? Conta aí!
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